Julio Sampietro é poeta, cronista e já fez algumas produções teatrais. Casado em 1971 com Clara, tem quatro filhos, Marcelo, Cláudio, Álvaro e Juliana, e sua vida é movida por estes seus amores.
Este querido amigo poeta está na Poemas à Flor da Pele há muito tempo, participa dos concursos e E-books, onde nos oferece suas belas poesias, agregadas de palavras amigas. Hoje, o espaço é dele! Parabéns, o nosso abraço poeta pela tua trajetória de vida, pelo teu caminho na vida cultural deste país!
Pequena biografia autorizada:
julsam@ibest.com.br
Fez curso de aperfeiçoamento de Literatura e Português na UBE – União Brasileira de Escritores em São Paulo. Diretor de grupo de Teatro - adaptou uma série de esquetes. Dirigiu algumas peças, entre elas: "Paixão de Cristo" adaptada para apresentação ao ar livre e "O Judas em Sábado de Aleluia" de Martins Pena.
Foi cronista dos jornais Diário do Comércio, Diário do Litoral e Folha de Paranaguá onde a coluna Banco de Dados deu lugar a um caderno de "Cultura e Turismo" durante três anos. Em 1997 foi recepcionado com o Medalhão e Certificado pelo Centro de Letras de Paranaguá. Ocupou o cargo de Administrador do Teatro da Ordem de 1997 até 1999 pela Fundação de Cultura da Prefeitura. Compôs várias letras com algumas parcerias e conquistaram alguns prêmios em Festivais de música.
Segue algumas poesias e prosas deste grande poeta!
MEU MUNDARÉU
Júlio Sampietro
Como é bonito viajar pelas campinas
Ver renascer as flores nas ravinas.
Oh! Que beleza o revoar dos passarinhos,
Aos bandos vão, deixando os seus ninhos.
É o que vejo, quando viajo,
Retornando à cidade onde nasci.
AS PRADARIAS, OS ARVOREDOS, O RIACHO,
A CASA, O GADO E O TACHO.
É a saudade que vai levando a gente,
É primavera, é meu lindo mundaréu.
Chega de noite o luar tão imponente,
Também está presente num suntuoso véu.
Na doce brisa passeia o pirilampo
Como trazendo ao campo, as estrelas do céu.
AS PRADARIAS, OS ARVOREDOS, O RIACHO,
A CASA, O GADO E O TACHO.
De manhãzinha o sol já vem saindo,
É primavera, imagens de esplendor.
Vejo ao longe a torre da Igreja,
A cidade surgindo, vou ver o meu amor.
Tudo está como antes que beleza,
Vou ver minha chinoca que por eu tem muito amor.
AS PRADARIAS, OS ARVOREDOS, O RIACHO,
A CASA, O GADO E O TACHO.
Curitiba – PR
Poesia destacada no concurso H20 da Poemas/2007.
Como é bonito viajar pelas campinas
Ver renascer as flores nas ravinas.
Oh! Que beleza o revoar dos passarinhos,
Aos bandos vão, deixando os seus ninhos.
É o que vejo, quando viajo,
Retornando à cidade onde nasci.
AS PRADARIAS, OS ARVOREDOS, O RIACHO,
A CASA, O GADO E O TACHO.
É a saudade que vai levando a gente,
É primavera, é meu lindo mundaréu.
Chega de noite o luar tão imponente,
Também está presente num suntuoso véu.
Na doce brisa passeia o pirilampo
Como trazendo ao campo, as estrelas do céu.
AS PRADARIAS, OS ARVOREDOS, O RIACHO,
A CASA, O GADO E O TACHO.
De manhãzinha o sol já vem saindo,
É primavera, imagens de esplendor.
Vejo ao longe a torre da Igreja,
A cidade surgindo, vou ver o meu amor.
Tudo está como antes que beleza,
Vou ver minha chinoca que por eu tem muito amor.
AS PRADARIAS, OS ARVOREDOS, O RIACHO,
A CASA, O GADO E O TACHO.
Curitiba – PR
Poesia destacada no concurso H20 da Poemas/2007.
Arte digital Fátima Queiroz/SP
Amo você sem mesmo vê-la ou senti-la
Amo seus lábios provocando em foto tentadora
Aquele beijo que ainda não provei e que desejo
Seus braços em meu corpo e seu corpo em meus braços
Minha boca em sua boca, seu hálito em meu hálito
Um beijo demorado e um gostinho de hortelã
O sabor molhado dos lábios que se afogam
Você e eu
Nós dois
Coladinhos e envolvidos por um grande amor !!!
Amo seus lábios provocando em foto tentadora
Aquele beijo que ainda não provei e que desejo
Seus braços em meu corpo e seu corpo em meus braços
Minha boca em sua boca, seu hálito em meu hálito
Um beijo demorado e um gostinho de hortelã
O sabor molhado dos lábios que se afogam
Você e eu
Nós dois
Coladinhos e envolvidos por um grande amor !!!
(confiram este poema e arte no E-book "Arrebatamentos" , volume 2/2009 http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/1550512)
Clara,
Um dia, sem que pudéssemos notar as diferenças da idade, nos atraímos e fomos debutando o infinito, ficamos cativos e afins, nos deleitamos no alvor do galanteio, dos nossos anseios, dos nossos arcanos e ficamos assim, percorrendo a lonjura, os parques, as praças, a casinha branca de glacê, o banco tosco, as pétalas róseas da primavera, os caminhos enobrecidos, as nuvens de celofane e abrimos as portas de nossos corpos com as chaves do tempo para viver o amor que acendeu em nosso peito.
07/05/2006
Poema do E-book Balaio Poético que tive o privilégio de fazer, em word. http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/625255
AMOR ETERNO (À Clara, minha esposa)
Clara,
Um dia, sem que pudéssemos notar as diferenças da idade, nos atraímos e fomos debutando o infinito, ficamos cativos e afins, nos deleitamos no alvor do galanteio, dos nossos anseios, dos nossos arcanos e ficamos assim, percorrendo a lonjura, os parques, as praças, a casinha branca de glacê, o banco tosco, as pétalas róseas da primavera, os caminhos enobrecidos, as nuvens de celofane e abrimos as portas de nossos corpos com as chaves do tempo para viver o amor que acendeu em nosso peito.
07/05/2006
Poema do E-book Balaio Poético que tive o privilégio de fazer, em word. http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/625255
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