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domingo, 31 de maio de 2009

INSTITUTO CULTURAL PORTUGUÊS EM EVENTO NA "SEMANA DOS MUSEUS"


Banner da 7ª semana de Museus de Porto Alegre



Banner do ICP

De 17 a 23 de maio, a 7ª semana de Museus, promovida em Porto Alegre/RS, foi comemorada, também, pelo Instituto Cultural Português em diversos eventos organizados pela Diretoria de Cultura da Entidade, presidida por Santa Inèze Domingues da Rocha Neiva Soares.
Vale lembrar que o ICP completou em abril deste ano 30 anos de atividades culturais em Porto Alegre, tendo como Presidente Antônio Filipe Sampaio Neiva Soares.
O Museu Açoriano – Sul Rio-Grandense, no espaço do ICP, resgata a influência açoriana no Rio Grande do Sul, possui um acervo com mais de 500 peças representando a cultura do Arquipélago dos Açores, em Portugal, itens feitos por seus descendentes.
Fica aberto à população interessada de segunda a sexta-feira, das 13h30min às 17h30min, mediante agendamento.
Dia 30 de maio encerrou a programação com um grupo luso-brasileiro apresentando poesia, boa música e petiscos, na sua sede, à rua Plácido de Castro, 154, Bairro Azenha.


Eloisa Porazza e Jorge Peixoto recebem certificados de participação no evento


Membros do Proyecto Cultural Sur - Núcleo Porto Alegre
José Moreira da Silva da área de Poesia, Suzette Sosinho da área de Literatura e
a Coordenadora-Geral Maria Clara Segóbia.


Eloisa Porazza, performance teatral, Santa Inéze, Diretora Cultural, Antonio Soares, o Presidente do ICP e o multimídia João Mottim

sábado, 30 de maio de 2009

LANÇAMENTO DE "ATILHOS" DE JOSÉ MOREIRA DA SILVA



Nosso querido poeta e escritor pernambucano, há muito tempo fazendo versos e vivendo em Porto Alegre, do alto dos seus 81 anos, não deixa de nos brindar com sua candura e seu talento.
Convida para o lançamento de mais um livro, "Atilhos"
Quando: 4 de junho de 2009, das 18h às 22 h
Onde: Av. Eduardo Prado, 1954/104
Shopping Jardim Verde
Bairro Ipanema em Porto Alegre/RS.

Veja um dos seus poemas:


O milagre do riso

José Moreira da Silva - Porto Alegre - RS

Em teu sorriso o milagre da vida,
ele me diz que estás feliz,
tudo se organiza em teu belo corpo,
em tua cândida alma.
Este sorriso que dormitava há milênios,
vem como flor saudando o sol,
aos primeiros albores da manhã,
e os crepúsculos, que eram sem graça,
agora bordam o céu de múltiplas e divinas cores.
Momento mágico, este do teu sorriso:
minhas alegrias estavam dispersas,
um traço de tédio na alma,
as belezas do mundo em antítese,
iam-se apegando lentamente.
Já um corvo mirava-me e ria...
Agora não.
Este teu sorriso, pura 1uz,
opera em mim o milagre das plantas,
que brotam com mais viço, após a poda,
e a vida me volta com mais força, ainda.


Biografia

Oficial do Exército Brasileiro, na reserva. Advogado. Ativista cultural. Cronista. Poeta. Ensaísta. Crítico literário. Ativo mestre maçom.
Nascido em Pau d’Alho, Pernambuco, em 1927, chegou ao Rio Grande do Sul no final da década de 50.

Filósofo por consciência espiritual e humanista por vocação; é um dos maiores estimuladores do associativismo literário, no Estado.

Publicou “PAIXÃO - FRUTO MA­DURO - INFINITO”, Poesia. Porto Alegre/RS: Edicom, 1999 e “FILIGRAMAS DE AMOR”, Poesia. Porto Alegre/RS: Edições Caravela, 2006.
Idealizador e presidente da Academia Literária Gaúcha - ALGA, desde a sua funda­ção, em 1994, titular da cadeira nº 1, patronímica de Alceu Wamosy. Per­tence ao quadro social das seguintes entidades: Grêmio Literário Casto Alves; Sociedade Partenon Literário; União Brasileira de Escritores - UBE/RS (Conselho Fiscal); Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - AJEB/ RS (Conselho Consultivo); Casa do Poeta Riograndense (Presidência do Con­selho Deliberativo há quatro mandatos). Integra, desde agosto de 2003, o Conselho Editorial do Suplemento literário OEFICINARIUM, publica­do no RS LETRAS. Escreve na revista CAOSÓTICA, desde o seu primeiro número, março – 2005. Pertence à Academia de Artes, Ciências e Letras Castro Alves, titular da cadeira patronímica de Erico Veríssimo, a partir de 2002. Vice-presidente do Instituto Cultural Português - ICP, a partir de 2006. É colaborador de diversos jornais e revistas. Participa de inúmeras antologias e coletâneas cooperativadas nacionais e internacionais.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

JUÇARA VALVERDE PARABÉNS!



Desejos na boca da noite

Lua cheia de desejos,
úmidas bocas,
corpos perdidos nos lençóis,
música embalando prazeres,
ter mais que o concreto.
Reter o momento
na quietude da boca da noite. Juçara Valverde


Hoje, 29 de maio é aniversário de Juçara Valverde, gaúcha nascida em Cruz Alta/RS essa bela poeta tem trajetórias brilhantes, na área da saúde como médica, artista plástica, escritora e poeta. É, entre tantos títulos acumulados ao longo de sua jornada , Mestre em endocrinologia e Assistente de Cirurgia Geral, ambos pela UERJ.

Participa de diversas entidades relacionadas a sua profissão como também de entidades e grupos culturais no Rio de Janeiro, onde mora.

É das Diretorias da Associação Profissional dos Poetas do Rio de Janeiro, ABRAMES – Academia Brasileira de Médicos Escritores Movimento Poetas sem Fronteira, Grupo Arlequim de Humanização Poética, Evento Literário "Ágora de Poesia e Arte" e da União Brasileira de Escritores RJ. Membro do Ciclo de Literatura do Museu Histórico do Exercito do Forte Copacabana, Sindicato de Escritores do Estado do Rio de Janeiro, SOBRAMES RJ - Sociedade Brasileira de Médicos Escritores RJ, Poetas del Mundo, UBE RJ.

Participa de várias coletâneas, dentre elas, "I Concurso de Poesia Centro de Estudos HSE MS Prêmio Germana Figueiredo - 2006"; "II Concurso de Poesia Centro de Estudos HSE MS,
em 2008m Prêmio Aloysio Salles 2007" e "A música da minha cidade, o Samba" 2009.

Aqui poderemos sentir a beleza de seus versos.


(Bento Gonçalves, 2008, escola)

BEIJO NA BOCA

Bocas em tensão,
por tesão ou por amor.
Troca de calores.
Ir as nuvens.
Perder o rumo.
Libertar o vazio.
Encher a alma de prazer
Esquecer tudo,
por um instante.
Ser sem conter.
Ter,
apenas,
beijo na boca.




ESPÍRITO DO TEMPO

"São poemas de quando encontrei alívio escrevendo com a alma tumultuada deixando transparecer sofrimento e antigos anseios. O cinza da tela passou a chamar-me, conversou comigo no silêncio da noite e fez-me companhia por longas horas; deixei no branco do papel fragmentos do meu cotidiano de 2004. Hoje, vou à luta".
(Juçara Valverde)

Outros livros da autora.



MORDAÇA


Converso comigo.

É o que posso.

Não sei em que esquina me encontro.
Já deixei as quimeras de fora.
Reacessa esta sensação em espiral.
Rodopio.
Revejo em turbilhão
recordações doloridas
ainda não findas.
Olhos transbordam deixando a alma passar.
E mais uma vez
volto a precisar de mim.
Conto comigo para recompor

ou talvez,
criar novas saídas.

Juçara Valverde

Menção Honrosa na categoria Poesia Livre no XVII Concurso Nacional de Poesia da ALAP/ 2006 - Academia de Letras e Artes de Paranapuã / RJ

LIMITES

Meus limites já vencidos,
desgastados,
tolhidos,
nem sei onde encontrá-los.

Continuo a procurá-los,
talvez,
devesse construir
ou reconstruí-los.

Nova vida,
conceitos,
fronteiras,
uma vida a demarcar.

Qual folha ao leu,
vãos espaços,
sofrimentos a quilos,
sonhos em pencas.

ON-LINE:
Página individual de poesia em "Blocos On-line",
Antologia On-Line: Sociedade dos Poetas Vivos – Digital, Volume 2 - Tema "Memórias" 2006,
Volume 5 - Tema "Noturnos"2007;
Poesia on-line em Alma de Poeta - "Poeta 3x4",
www.almadepoeta.com/poetas3x4,
www.apperj.hpg.com.br,
Cá Estamos Nós Ponte Luso - Brasileira para Lusófagos de CLR -
http://www.caestamosnos.org/Autores/Jucara_Regina_Valverde.htm
Recanto das Letras -
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/jucaravalverde

quinta-feira, 28 de maio de 2009

PARABÉNS MARISA ROSA, A ROSINHA!



Esta linda poeta e contista, crava o sorriso largo na alma da gente e nos deixa em paz. Hoje faz aniversário, dia 28 de maio, e o presente é o seu lindo trabalho em poesias e como contadora de causos....



Marisa Rosa Cabral, é apaixonada por literatura, principalmente a poesia. Nasceu em Osvaldo Cruz e diz que é suburbana feliz e praticante! Mora ao lado de Madureira. Subúrbio da Cidade Maravilhosa!


Quem sou eu?!
...Sou uma mágoa doída
no fundo da alma brotada
sou a trilha que a boiada
leva na mente esquecida
um vaso sem margarida
sou santo sem procissão
tanto faz, sou sim e não
posso ser, talvez, quem dera
qualquer coisa, coisa mera
sou preciso e sem noção!

Eu sou a agua que passa
sou ribeiro, sou nascente
sou o desejo indecente
que agita a alma da massa
Também sou a vida escassa
de algria e bom humor
mas não lhe devo favor
nem a ti, nem a ninguém
minha rima me matém
sou poeta trovador!!!
(Marisa Rosa)



DEVANEIOS


A taça,
o vinho que já finda
e esta imagem a linda
que me traz você.

Ainda sei manobrar a máquina do tempo
e trazer de volta às tardes cúmplices de nossos
melhores anos... Que o vento não dissipou!
O mesmo vento que ainda tenta, em vão,
levar embora teus cabelos dourados
soprando feroz neste passado e tão longe me leva.
Apaga-se à vela.
A saudade se aninha
e neste devaneio
inspiro versos...
Brindo à taça,
o vinho que já finda
E a lembrança me afaga...
Marisa Rosa


Cotidiano.

Ontem Cecília e eu fomos pegar as crianças na escola. Esse é um pequeno momento que compartilhamos nossas angústias, nossas queixas de mulher, esposa e mãe. Chegamos um pouco mais cedo, pois as coisas aqui na comunidade não estão muito boas. Ultimamente viramos figurantes de um filme de terror, já me vi na TV correndo feito uma desesperada. Cecília está até doente pelo susto que passou semana passada, quando um sujeito estranho entrou pela casa dela para se esconder da polícia. Imagina, um pelotão de fuzilamento apontando para sua humilde casa, na caça do tal bandido, e a criatura lá dentro com as crianças como refém. Felizmente tudo acabou bem, quer dizer, ninguém se machucou, o danado fugiu pelo muro dos fundos que nem um tinhoso. Cecília ficou um caco de gente. Meu Deus o que está acontecendo com nossa cidade? Nem parece mais a mesma. Todos os dias, eu peço ao Todo Poderoso para poupar nossa gente, que só faz sofrer e trabalhar. Nem o nosso tradicional churrasquinho na laje, nós não podemos fazer mais. Junho passou e nem fizemos nosso arraia. Tempo de sangue e morte esse que ronda nas noites e invade o dia. As crianças vivem igual prisioneiras, e por mais que agente tente não deixar elas verem o que acontece, está tudo ali, na nossa frente.
Carlos dono da banca de jornal, que é um gozador, toda vez que vou buscar o jornal, diz que vai correr no PAN e que vai trazer a medalha de ouro e pendurar na banca, pois nos últimos meses o que mais faz é treinar. Quando ouve o primeiro tiro corre mais que aqueles africanos da maratona. Eu acho graça, mas quando vejo a cara da Cecília tão abatida, me dá um nó no coração. Senhor olha por nós que acabamos morrendo sem saber porque.

Veja mais no blog
http://causosderosinha.blogspot.com/

Outros links:

segunda-feira, 25 de maio de 2009

NOVO ESCRITOR NO DISTRITO FEDERAL: JORGE LUIZ VARGAS


clique no convite para ampliar.

Jorge Luiz Vargas, poeta de largo sorriso, que encanta com seus poemas, nunca se imaginou poeta. Mas sempre teve versos no seu pensamento, nas horas de lamento, das perdas e dos arrependimentos, das idas e vindas, do amor e desamor, dos encantos e desencantos. De repente se viu escrevendo. Hoje faz poesia, escreve tristezas e alegrias. Faz em verso e prosa, o que leva no coração.

Jorge Luiz Vargas, Jhoyvargas, como assina em alguns poemas, é um aprendiz de poeta, segundo ele, que leva eternamente em seu coração, além de tudo o que já viveu, um grande amor que se perdeu pelo caminho, como tantos... Na vida de cada um de nós.

Convida para o lançamento e noite de autógrafos do seu livro "Momentos, Eu você, a Lua e a poesia", no dia 28 de maio, a partir das 19 horas no Restaurante Carpe Diem, em Brasília.
O evento tem o apoio também da Editora Kelps e do Hotel Fazenda Raizama.
O livro tem 245 páginas, 207 poemas e custa R$ 36,00.


Seus P-o-e-m-a-s (como ele mesmo grafou).


Andança
(Jorge Luiz Vargas)


Levo você por toda a vida
Colada em mim
Como tatuagem
Riscada a ferro e fogo
Um amor sem fim

Levo você nos meus sonhos
Vestida de esperança
Nos olhos, a tristeza de não tê-la
Nos lábios o sorriso fingido
Suportando esse martírio
De viver sem você

Levo você na lembrança
Tudo o que vivemos juntos
Tudo que não realizei
Sonhos perdidos
Desse meu jeito de te amar
Bandido

Levo nos olhos meu pranto
De lastimar o quanto meu amor,
Que tanto tentou chegar até você
Perdeu-se pelo caminho
Sozinho

Levo você por onde ando
Por aonde vou
Por onde volto
Pra lá e pra cá
Sem rumo sem norte
Esperando por você
Até a morte
Volte meu amor
Volte!




Chuva que cai

(Jorge Luiz Vargas)


Hoje peguei chuva

De surpresa me molhei

Senti o cheiro da terra molhada

E de você me lembrei

Fiquei alegre e festejei

Até que enfim, já era hora

Mas não entendi, por que logo agora?

Se eu estou feliz,

Por que então a natureza chora?

Não chora natureza

Não chora que também choro

Se sabes de algo que vai me fazer chorar

Por favor esconda

Não me conte agora

Me deixe viver meus momentos

Que me fazem tão feliz

Se amanhã isso virar tormento

Pode deixar que sei de mim cuidar

Mas vivi aquilo que sempre quis

Realizei um sonho

De viver um grande amor

Se durou tão pouco

Foi o último que ficou

E vai ser sempre assim

Esse meu amor

Que me ensinou a viver

Um grande amor sem fim



Dama de preto

(Jorge Luiz Vargas)



Hoje não mais te vejo

Vestida de vermelho

Nem de perto

Nem refletida no espelho

A orquestra ainda fica em festa

Quando você sai pra dançar

A música que toca é diferente

Pois não estou a te acompanhar

Hoje você veste preto

Por carregar ainda um amor

Que você desprezou

Guardado dentro do peito

Despedida de você

(Jorge Luiz Vargas)

Não queria morrer em você

Me transformar em passado esquecido

Sei que em você não me chamo saudade

Mas por suas andanças

Queria ser chamado simplesmente

De lembrança

Beijo com sabor saudade

Abraço com aperto de emoção

Olhar com a luz da paixão

Carinho do fundo do coração

Despedida sem dor

Por você eu levo amor

 

Pequena biografia
Considera-se um brasiliense de coração, nasceu durante o outono, em uma tarde de quinta-feira, 22 de abril de 1954, período de lua cheia, na cidade de Niterói, Estado do Rio de Janeiro.

Filho de um casal guerreiro, amigo e companheiro que por imenso amor tiveram seis filhos - quatro rosas e dois cravos. Uma se chama saudade e está sempre presente, no coração da família.

Em Niterói estudou no Grupo Escolar Salgado Filho e no Colégio Industrial Henrique Lage. Mudou para a Capital Federal, Brasília, em junho de 1972, acompanhando seu pai, militar do Exército.

Em Brasília estudou no Ginásio do Setor Noroeste, na Universidade do Distrito Federal e no Instituto de Ensino Superior de Brasília.

Seu primeiro emprego foi na Diretoria de Contencioso do Ministério do Exército em 1973. Em 1975 tomou posse no Banco do Brasil. Ali foi sua verdadeira escola. Em 2002, apaixonado pelas coisas da roça, assumiu a gerência da Fazenda Hotel Raizama, em Alexânia (GO), um desafio que se tornou sucesso, onde permaneceu por quatro anos.

Casou por três vezes. Uma vez com as bênçãos dos céus e dos homens. Outra com as bênçãos da família e a terceira, presente de Deus, abençoado por Ele e pelo coração poeta.
Um casal de filhos foi fruto do primeiro casamento. Uma neta linda enfeita sua vida.


Contato com o autor no seu orkut pelo seu nome
ou por e-mail:
jorgeluizvargas@amorempoesia.com.br


(matéria recebida por e-mail)

ANDRÉA MOTTA PARABÉNS PELO ANIVERSÁRIO!


Andréa Motta

Esta poeta e amiga é natural de São Paulo, mora em Curitiba e tem diversas publicações e já angariou com suas obras diversas premiações:
Fonte de meus Silêncios mais Profundos – Livro Digital
Natureza Íntima – Livro Digital
Águas do Inconsciente – Livro Digital
Diversas publicações na Revista do Centro de Letras do Paraná.
Publicações na Revista da Academia Paranaense de Poesia
Publicações no Jornal da Fundação Cultural de Curitiba
Poesia do Brasil - Volume 5 - Antologia - proyecto Cultural Sur/Brasil. Ed.2007
Poesia do Brasil - Volume 3 - Antologia - Proyecto Cultural Sur/Brasil. Ed. 2006
Participu em 2007 como jurada doConcurso H20 da Poemas à Flor da Pele, realizando um trabalho impecável!

Segue alguns poemas desta bela poeta da atualidade!


Neste breve instante

O vento carrega a chuva.

Cafezal em flor

Andréa Motta

(Menção honrosa no Concurso Nacional
de Haicais NEMPUKU SATO)


Pequeno Poema
Andréa Motta


Trovejam em coro as idéias

infusão vermelha
que conspira

e cresce


desabrocha ramo

fino e flexível

conciso mimo

a atar as sílabas
Pó e cias



nudez
andréa motta

sob sorrisos
foliões pranteiam
dores apertadas
em miçangas e paetês



Andréa Motta no Congresso de Bento Gonçalves
em noite de lançamento/2008

Conheça seus blogs bordando essências!! http://andreamotta.blogspot.com Simultaneidades - Novo espaço da Poesia Paranaense http://simultaneidades.blogspot.com e-mail : andrea_motta@terra.com.br

JÚLIO SAMPIETRO PARABÉNS PELO ANIVERSÁRIO!



Julio Sampietro é poeta, cronista e já fez algumas produções teatrais. Casado em 1971 com Clara, tem quatro filhos, Marcelo, Cláudio, Álvaro e Juliana, e sua vida é movida por estes seus amores.
Este querido amigo poeta está na Poemas à Flor da Pele há muito tempo, participa dos concursos e E-books, onde nos oferece suas belas poesias, agregadas de palavras amigas. Hoje, o espaço é dele! Parabéns, o nosso abraço poeta pela tua trajetória de vida, pelo teu caminho na vida cultural deste país!

Pequena biografia autorizada:

julsam@ibest.com.br


Fez curso de aperfeiçoamento de Literatura e Português na UBE – União Brasileira de Escritores em São Paulo. Diretor de grupo de Teatro - adaptou uma série de esquetes. Dirigiu algumas peças, entre elas: "Paixão de Cristo" adaptada para apresentação ao ar livre e "O Judas em Sábado de Aleluia" de Martins Pena.
Foi cronista dos jornais Diário do Comércio, Diário do Litoral e Folha de Paranaguá onde a coluna Banco de Dados deu lugar a um caderno de "Cultura e Turismo" durante três anos. Em 1997 foi recepcionado com o Medalhão e Certificado pelo Centro de Letras de Paranaguá. Ocupou o cargo de Administrador do Teatro da Ordem de 1997 até 1999 pela Fundação de Cultura da Prefeitura. Compôs várias letras com algumas parcerias e conquistaram alguns prêmios em Festivais de música.

Segue algumas poesias e prosas deste grande poeta!

MEU MUNDARÉU

Júlio Sampietro

Como é bonito viajar pelas campinas
Ver renascer as flores nas ravinas.
Oh! Que beleza o revoar dos passarinhos,
Aos bandos vão, deixando os seus ninhos.

É o que vejo, quando viajo,
Retornando à cidade onde nasci.

AS PRADARIAS, OS ARVOREDOS, O RIACHO,
A CASA, O GADO E O TACHO.

É a saudade que vai levando a gente,
É primavera, é meu lindo mundaréu.
Chega de noite o luar tão imponente,
Também está presente num suntuoso véu.

Na doce brisa passeia o pirilampo
Como trazendo ao campo, as estrelas do céu.

AS PRADARIAS, OS ARVOREDOS, O RIACHO,
A CASA, O GADO E O TACHO.

De manhãzinha o sol já vem saindo,
É primavera, imagens de esplendor.
Vejo ao longe a torre da Igreja,
A cidade surgindo, vou ver o meu amor.

Tudo está como antes que beleza,
Vou ver minha chinoca que por eu tem muito amor.

AS PRADARIAS, OS ARVOREDOS, O RIACHO,
A CASA, O GADO E O TACHO.

Curitiba – PR

Poesia destacada no concurso H20 da Poemas/2007.




Arte digital Fátima Queiroz/SP

Amo você sem mesmo vê-la ou senti-la
Amo seus lábios provocando em foto tentadora
Aquele beijo que ainda não provei e que desejo
Seus braços em meu corpo e seu corpo em meus braços
Minha boca em sua boca, seu hálito em meu hálito
Um beijo demorado e um gostinho de hortelã
O sabor molhado dos lábios que se afogam
Você e eu
Nós dois
Coladinhos e envolvidos por um grande amor !!!

(confiram este poema e arte no E-book "Arrebatamentos" , volume 2/2009 http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/1550512)



AMOR ETERNO (À Clara, minha esposa)


Clara,
Um dia, sem que pudéssemos notar as diferenças da idade, nos atraímos e fomos debutando o infinito, ficamos cativos e afins, nos deleitamos no alvor do galanteio, dos nossos anseios, dos nossos arcanos e ficamos assim, percorrendo a lonjura, os parques, as praças, a casinha branca de glacê, o banco tosco, as pétalas róseas da primavera, os caminhos enobrecidos, as nuvens de celofane e abrimos as portas de nossos corpos com as chaves do tempo para viver o amor que acendeu em nosso peito.
07/05/2006


Poema do E-book Balaio Poético que tive o privilégio de fazer, em word. http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/625255

quinta-feira, 21 de maio de 2009

BASILINA PEREIRA LANÇA SEU PRIMEIRO LIVRO!


Basilina Pereira, poeta e escritora, em noite de gala
Vitória/ES


Esta adorável poeta, mineirinha de Ituiutaba-MG, é professora aposentada e advogada, com especialização em Direito Processual Civil. Tem 3 filhas e 3 netos e, atualmente, mora em Brasília/DF.


Basilina desenvolta falando poesia no evento em Vitória/ES

Escreve poesias há muito pouco tempo, compara-se à Cora Coralina, por ter descoberto a poesia na maturidade, mesmo que a literatura tenha feito parte de sua vida inteira.


O livro: QUASE POESIA
São 127 páginas de puro sentimento
Autora: Basilina Pereira
Editora: InSaNnO


Contracapa do livro

Este seu primeiro livro já foi pré-lançado no dia 27 de abril, na Assembléia Legislativa de Vitória/Es, em evento da Poemas naquela cidade. Já tem mais três obras em andamento, para alegria de seus fãs.


Basilina assinando presença no Evento da
Poemas à Flor da Pele em Vitória/ES
abril de 2009

É Representante da Poemas à Flor da Pele no Distrito Federal, Poeta del Mundo, colunista deste espaço, no Rebate, e publica seus versos no Recanto das letras: http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/1299361



Lançamento em Brasília:
Quando: 26 de junho
Onde: a confirmar
Como adquirir: diretamente com a autora pelo orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=14053429285048727473
ou pelo e-mail: basilinadivina@bol.com.br
Valor: 20,00, incluído o frete