Parceiro fiel da Poemas à Flor da Pele, transita por lá desde o princípio...quando fizemos o primeiro sarau, em novembro de 2006, no Bistrô 53, aqui em Porto Alegre. Chegou de violão nas costas e dali em diante foi traçada a trajetória de uma linda amizade, onde a conversa sempre gira em torno de projetos, versos e de uma trajetória cultural. Presença constante na comunidade, participou do primeiro concurso da Comunidade, destacando-se em primeiro lugar, com a poesia "Quebranto de poeta triste", já foi jurado de concurso, já pensamos num Projeto, "Raiz da Poesia", que não decolou, está nos E-books realizados, coordena eventos de aniversário, sendo que em 2008, o formato todo do evento: cartazes, cartões de lembranças e apresentações foram idéias deste brilhante amigo.Hoje, dia 28 de junho, é seu aniversário e deixamos aqui nosso abraço e nossa homenagem. Ele é de Rio Grande/RS, é casado, tem dois filhos, e em breve será vovô da Rafaela.
Quebranto de Poeta Triste
Mirava o tempo através da alma
Que embaçada pelo pranto
Era recanto da lembrança infinda
Quebranto de poeta triste
Mirava a rua pela porta fria
Que escancarada se debatia
Nos braços da tempestade
Que sufocava noite e poesia
E assim brotavam as palavras
Livres de qualquer corrente
Presentes, vivas e dementes
E assim brotavam rimas
Reticentes, duras, complacentes
Bêbadas, dissonantes, dissidentes
(1º lugar do 1º Concurso da Poemas á Flor da Pele)
Esconderijo
Assim, quando triste me sinto
Sem alento e aflito
Não hesito - vou pra lá
E conforto meu espírito
Meu esconderijo fica além das montanhas
E o caminho que leva até lá
não conto nem explico
Por isso, quando alegre me tenho
Com a alma em estado de festa
Também vou pra lá
Sem alarde e sem tumulto
Meu esconderijo é cercado de armadilhas
Espalhadas pelas trilhas
que levam ao sétimo céu
Por isso, quando o tempo é de amores
E as vidas são plenas
O fim da jornada são águas
Que esperam pela tempestade
Meu esconderijo é segredo bem guardado
Desenho feito com os dedos nas janelas da meninice
E assim, quando cumprir o meu destino
E a vida for serena fonte de aquarela
Serei parte de um deserto
E meu segredo apenas uma estrela
(poema do primeiro E-book da Poemas - 2007
Recanto das Letras
http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/468489
- copie e cole no seu navegador)
Lúdico
Céu de azul crepom
lua de papel
rua cor de mel
e um sentimento
Rastro de avião
raio com trovão flecha,
coração e alumbramento
Carro, caminhão boi,
pedra sabão estrada afora
Nuvens de algodão
tempo de ilusão e algazarra
(poema do 2º E-book da Poemas - 2008
Recanto das Letras
http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/980346
- copie e cole no navegador)
Qui-pro-có
Era colérico,
incontido retrato desmedido,
insensível era incrível
a atração, a intenção
a vontade e o coração batendo
Era genérico, básico
bêbado, trôpego, desprezível
era tranco, era barranco
amor trocado e dissidente
Era recíproco,
qui-pro-có mórbido,
dúbio, lívido e contido abraço
sem sentido
Era recíproco,
qui-pro-có código,
digo, pródigo e respeitoso amor
feito de ódio
(poema do 3º E-book "Arrebatamentos" - Volume 2 - 2009
Recanto das Letras
http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/1550512
- copie e cole no seu navegador)
De onde vem os poetas?
De onde vem os poetas;
Do planeta dos guardanapos,
do universo das canetas?
De uma paixão insana, desmedida, desumana;
de um amor sem réguas, tréguas ou rancores?
De onde vem os poetas;
De um lugar no fim do mundo onde o gato perdeu as botas?
Da solidão das noites frias, da saudade, da melancolia;
De um momento de alegria, luz e acolhimento?
De onde vem os poetas;
De uma energia inteligente intermitente, clara e abstrata?
Da luminosa estrela nova que cai sobre esta terra, iluminando os pedidos de um sonhador comum?
De onde vem os poetas;
De um genoma indecifrável construído nas provetas?
Dessa louca aventura hereditária de viver e reviver eternamente, como um vago e solitário penitente numa cela construída pelo tempo?
De onde vem os poetas;
De um colorido quintal da infância, da abnegação de um asceta?
Do Bosque Estético de Tithorea, de Minemósine, Plinea, de Caliope, do religare oculto da filosofia, num sem fim de hipócritas e cínicos?
De onde vem os poetas;
Da Basílica de São Pedro,
Dos labirintos de Meca?
Como anjos decaídos surgem de todos os lugares
Pelos mares da loucura navegando alma e sentimento
De onde vem os poetas;
Vem do norte, vem do sul; pela rosa desses ventos?
Das esquinas do pecado, do desejo mais sublime?
Hoje eu me respondo:
os poetas vem de dentro!
contrate o SHOW MAR DE DENTRO com
MARCO ARAUJO - violão e voz
COSTA LIMA - baixo e vocal
DIEGO COSTA - viola de 12
DUDA GODOLFIM - percussão /bateria
Contato: (51) 3372 9589 / 9126 7852
Contatos:
marco.litoral@terra.com.br
marco.litoral@hotmail.com
Site de Marco Araujo http://www.marcoaraujo.com/
Mirava o tempo através da alma
Que embaçada pelo pranto
Era recanto da lembrança infinda
Quebranto de poeta triste
Mirava a rua pela porta fria
Que escancarada se debatia
Nos braços da tempestade
Que sufocava noite e poesia
E assim brotavam as palavras
Livres de qualquer corrente
Presentes, vivas e dementes
E assim brotavam rimas
Reticentes, duras, complacentes
Bêbadas, dissonantes, dissidentes
(1º lugar do 1º Concurso da Poemas á Flor da Pele)
Esconderijo
Assim, quando triste me sinto
Sem alento e aflito
Não hesito - vou pra lá
E conforto meu espírito
Meu esconderijo fica além das montanhas
E o caminho que leva até lá
não conto nem explico
Por isso, quando alegre me tenho
Com a alma em estado de festa
Também vou pra lá
Sem alarde e sem tumulto
Meu esconderijo é cercado de armadilhas
Espalhadas pelas trilhas
que levam ao sétimo céu
Por isso, quando o tempo é de amores
E as vidas são plenas
O fim da jornada são águas
Que esperam pela tempestade
Meu esconderijo é segredo bem guardado
Desenho feito com os dedos nas janelas da meninice
E assim, quando cumprir o meu destino
E a vida for serena fonte de aquarela
Serei parte de um deserto
E meu segredo apenas uma estrela
(poema do primeiro E-book da Poemas - 2007
Recanto das Letras
http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/468489
- copie e cole no seu navegador)
Lúdico
Céu de azul crepom
lua de papel
rua cor de mel
e um sentimento
Rastro de avião
raio com trovão flecha,
coração e alumbramento
Carro, caminhão boi,
pedra sabão estrada afora
Nuvens de algodão
tempo de ilusão e algazarra
(poema do 2º E-book da Poemas - 2008
Recanto das Letras
http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/980346
- copie e cole no navegador)
Qui-pro-có
Era colérico,
incontido retrato desmedido,
insensível era incrível
a atração, a intenção
a vontade e o coração batendo
Era genérico, básico
bêbado, trôpego, desprezível
era tranco, era barranco
amor trocado e dissidente
Era recíproco,
qui-pro-có mórbido,
dúbio, lívido e contido abraço
sem sentido
Era recíproco,
qui-pro-có código,
digo, pródigo e respeitoso amor
feito de ódio
(poema do 3º E-book "Arrebatamentos" - Volume 2 - 2009
Recanto das Letras
http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/1550512
- copie e cole no seu navegador)
De onde vem os poetas?
De onde vem os poetas;
Do planeta dos guardanapos,
do universo das canetas?
De uma paixão insana, desmedida, desumana;
de um amor sem réguas, tréguas ou rancores?
De onde vem os poetas;
De um lugar no fim do mundo onde o gato perdeu as botas?
Da solidão das noites frias, da saudade, da melancolia;
De um momento de alegria, luz e acolhimento?
De onde vem os poetas;
De uma energia inteligente intermitente, clara e abstrata?
Da luminosa estrela nova que cai sobre esta terra, iluminando os pedidos de um sonhador comum?
De onde vem os poetas;
De um genoma indecifrável construído nas provetas?
Dessa louca aventura hereditária de viver e reviver eternamente, como um vago e solitário penitente numa cela construída pelo tempo?
De onde vem os poetas;
De um colorido quintal da infância, da abnegação de um asceta?
Do Bosque Estético de Tithorea, de Minemósine, Plinea, de Caliope, do religare oculto da filosofia, num sem fim de hipócritas e cínicos?
De onde vem os poetas;
Da Basílica de São Pedro,
Dos labirintos de Meca?
Como anjos decaídos surgem de todos os lugares
Pelos mares da loucura navegando alma e sentimento
De onde vem os poetas;
Vem do norte, vem do sul; pela rosa desses ventos?
Das esquinas do pecado, do desejo mais sublime?
Hoje eu me respondo:
os poetas vem de dentro!
contrate o SHOW MAR DE DENTRO com
MARCO ARAUJO - violão e voz
COSTA LIMA - baixo e vocal
DIEGO COSTA - viola de 12
DUDA GODOLFIM - percussão /bateria
Contato: (51) 3372 9589 / 9126 7852
Contatos:
marco.litoral@terra.com.br
marco.litoral@hotmail.com
marcoaraujo@marc
marco.musica@gmail.com
Site de Marco Araujo http://www.marcoaraujo.com/
Parabéns Marco!
ResponderExcluirMuito sucesso e felicidades!
Bjks
Nós amamos você, amigo!
ResponderExcluirBeijos.