LENA FERREIRA, PARABÉNS!

Essa morena de doce sorriso largo é uma festa! Alegria pura com todos os amigos.Tive o enorme de prazer de conhecê-la no evento da Poemas à Flor da Pele, no Rio de Janeiro, dia 30 de abril, no Severina da Glória.
Já posso chamá-la de amiga, embora a conheça apenas há alguns meses. Mas chegou pra ficar, alegre, divertida, presença constante na nossa comunidade e está sempre pronta pra dar uma palavra de ânimo e incentivo a todos. Faz aniversário em 8 de julho e quero dedicar este espaço só pra ela, e dizer que é uma alegria tê-la em nossa Comunidade.
Parabéns poeta pelo seu aniversário!

Assumiu o pseudônimo de literário de Lena Ferreira e nós, a conhecemos como a Sereníssima, nick que usa em suas páginas na internet. Diz que de serena nada tem, é de câncer, com características fortes: chorona, amiga, sincera; é elétrica e, às vezes escreve compulsivamente, desde que entrou no Orkut. Sorte a nossa, assim podemos viajar nos seus versos e rimas. Tem dois filhos, plantou árvores e escreveu dois livros não publicados (mas registrados no ECAD).

Sou mulher!
" Escrevo porque as palavras recusam-se a sair pela minha boca...Saem assim, pelos olhos, letras em gota, derramadas no papel..." (Lena Ferreira).

Um pouco de seus versos:

VERMELHO E TENSO

Vermelho intenso
Ruboriza alva face
Discreta e linda dama
Pétalas, olor, disfarce
.
Toca, tateia, sente
Delicado veludo rubro
Pele, pétalas e eu confuso
Pétalas, pele e eu mudo .

Vermelho e tenso, vivo
Tentando diferenciar
Onde terminam as pétalas
E começa a tua pele...

(Lena Ferreira)



DEVOLVE-ME A LUA

Devolve a lua minha
Por favor, eu te peço
Aguardo seu regresso
Ela pode vir sozinha

Mesmo sem estrela
Mesmo sem brilho
Seu caminho, trilho
Quero muito tê-la

Minha lua, devolve
Para, com inspiração,
Compor uma canção
Que a tristeza dissolve

Devolve a lua minha
Eu te peço, por favor
Traz de volta meu amor
Cansei de estar sozinha .

(Lena Ferreira)

SOS TERRA

P ela Terra o que fazemos?
E nvenenamos a própria vida
L entidão no progresso real
A vareza na total evolução .

T erra, mãe de todos nós
E stação de breve parada
R evertamos a calamidade
R enovemos a antiga promessa:
A braçar nosso amado planeta.

(Lena Ferreira)

VERSOS PARIDOS

Poetas, deitados
À beira do tempo,
Descansam seus rostos
Na imaginação

Encostam as asas
Dos seus pensamentos
Seus dedos, ligeiros
Entram em ação.

O peito pupula
As veias ressaltam
Os olhos marejam
A boca entreaberta.

Uma satisfação
A mais que completa.

Seletos poetas
Com excesso de calma
Parindo seus versos
No espelho d’ alma .

(Lena Ferreira)

Seus links:

http://reinopoeticodepasargada.blogspot.com/
http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/1550512